Acredito que dar uma volta ao mundo seja o sonho de muita gente. É um dos meus, inclusive. Mas, no momento, esse projeto foi adiado por tempo indeterminado, por motivos de “pandemia”. Então, o jeito é fazer uma viagem pelo mundo de uma forma diferente. Nesse caso, que tal dar uma volta ao mundo em 10 comidas típicas?
O que define uma comida como típica?
São vários os motivos pelos quais uma comida pode ser considerada típica de algum lugar. Pra mim, o que define uma comida como típica é o fato de ela ser representativa desse lugar, seja pelos ingredientes que fazem parte da receita, seja pela relação que as pessoas daquele lugar têm com aquela comida.
A comida, para ser típica, precisa remeter ao lugar de onde se originou e, da mesma forma, as pessoas desse lugar precisam enxergar aquela comida como parte das suas tradições. Por exemplo, o ceviche peruano tem até um dia dedicado a ele, o Dia Nacional do Ceviche. O dia é celebrado em 28 de junho, e foi criado para difundir o prato como símbolo nacional, tanto dentro quanto fora do Peru.
Além disso, desde 2004, o ceviche peruano é Patrimônio Cultural da Nação. Segundo Gastón Acurio, no seu livro Cebiche Power (um apanhado de 40 receitas de ceviche de todas as regiões do Peru), “não à toa é para nós muito mais que um alimento: é sinônimo da celebração do triunfo, do feliz encontro com os amigos, do consolo nas tristezas ou até de reconciliação e fraternidade”.
Como se vê, um prato típico não é só um alimento, mas é também a representação de parte da cultura de um determinado lugar.
Uma volta ao mundo em 10 comidas típicas
Talvez você olhe para esta lista e se pergunte porque eu escolhi essas comidas típicas, que já são até bem conhecidas. Mas a ideia deste post não era só fazer uma simples lista de comidas típicas, e sim mostrar pratos que são super possíveis de reproduzir em casa. Pra você ver que dá pra viajar pelo mundo sem sair da sua cozinha!
Comidas típicas do Brasil: feijoada
Feijoada é aquele prato tão difundido na cultura e na cozinha brasileira que já possui inúmeras versões. Cada família tem a sua receita, a sua forma de servir, o seu “dia da feijoada”, os seus acompanhamentos preferidos. Lá em casa, por exemplo, a feijoada é feita geralmente com o feijão vermelho, costelinha de porco, linguicinha e bacon, e vai pra mesa acompanhada do tradicional arroz branco, couve refogada e laranja em fatias.
A feijoada tem uma origem meio incerta. Alguns dizem que quem criou o prato foram os escravos, na época do Brasil colônia, utilizando os restos de comida da casa dos senhores. Porém, a origem é bem menos parecida com uma novela de época: provavelmente, a feijoada surgiu de uma adaptação de pratos europeus que também misturam feijão com carnes, como o cozido português ou o cassoulet, na França.
Como eu disse antes, há várias receitas de feijoada, mas, basicamente, o prato leva feijão preto, paio, costelinha de porco, carne seca, além de temperos como cebola, alho, louro e pimenta. Esta receita do site Panelinha parece ser bem simples e com ingredientes fáceis de encontrar, o que é ótimo pra quem quiser reproduzir essa comida típica sem ter muito trabalho.
Comidas típicas do Brasil: pão de queijo
Ué, mas Brasil de novo? Sim, Brasil de novo. O nosso país é muito grande e gastronomicamente rico pra ter uma receita só nesta lista. E eu poderia escolher acarajé, moqueca capixaba, pato no tucupi, tutu de feijão, churrasco, dentre outras várias comidas típicas brasileiras. Mas, dessa vez, não vai ser um prato típico, mas um quitute muito típico de Minas Gerais: o pão de queijo. E tem um motivo pra escolha: eu sou fissurada em pão de queijo. Até já contei aqui no blog sobre essa paixão. Se pudesse, comeria pão de queijo todo dia.
A propósito, no dia-a-dia, eu costumo fazer aqueles pães de queijo congelados, pela praticidade. Mas nada como preparar um bom pão de queijo caseiro. O problema é que as únicas vezes que eu fiz pão de queijo caseiro, na verdade, não fui nem eu quem fez, mas sim a minha mãe, quando eu ainda era criança. Nunca mais testei qualquer receita, acho que por pura preguiça. Então agora fui atrás de uma receita fácil e gostosa, e encontrei essa da Sabrina, do blog Comida Tri Boa, que tá publicada lá no Instagram dela.
A receita dá uma quantidade grande de pães de queijo, mas você pode guardar a massa na geladeira e ir usando aos poucos. A que fiz usei em três partes, mas é melhor não deixar a massa mais do que uns três dias na geladeira. Não tentei congelá-la, mas acho que também é possível.
Comidas típicas do Peru: ceviche
Como eu não sou nenhuma chef de cozinha, não tenho uma receita própria de ceviche. Então, eu utilizo a receita de ceviche peruano clássico do livro Ceviche, do chef Martin Morales, nascido no Peru e radicado em Londres, onde é dono do restaurante que dá nome ao livro. Além disso, utilizo dicas de outros livros de comida peruana, como os vários do chef Gastón Acurio, ou o Lima – Cozinha Peruana Contemporânea, do chef Virgilio Martinez, que comanda o Central, na capital peruana.
Ingredientes
- 1 cebola roxa grande fatiada finamente, em meias-luas
- 600g de filé de robalo (ou outro peixe de carne branca e consistência média), sem escamas nem espinhas
- 1 porção de Leite de tigre
- folhas de coentro picadas finamente
- 1 ají limo sem sementes picado (ou pimenta dedo-de-moça)
- 1 batata-doce cozida, cortada em cubinhos
- sal marinho fino a gosto
Modo de preparo
- Lave as fatias de cebola e deixe de molho em água gelada por 5 minutos. Escorra as fatias e espalhe sobre papel-toalha ou pano de prato para retirar o excesso de água. Deixe as fatias e de cebola na geladeira até a hora de usá-las. Isso vai tirar a ardência da cebola, mantendo-a crocante.
- Corte o peixe em cubos, de mais ou menos 2cm x 2cm (o peixe incha um pouco depois de marinado). Coloque em uma tigela grande, adicione sal a gosto e misture com uma colher de metal. O sal ajuda a abrir os poros do peixe. Deixe descansar por dois minutos. Despeje o leite de tigre, incorporando com a colher. Deixe o peixe marinar por 2 minutos.
- Acrescente as fatias de cebola, o coentro, a pimenta e a batata-doce ao peixe, misturando delicadamente. Prove para ver se os temperos estão equilibrados (o sal do peixe, a ardência da pimenta e a acidez do limão). Distribua em pratos ou tigelas individuais e sirva imediatamente.
Dicas dos chefs:
Deixe o peixe na geladeira até a hora de usá-lo. E nunca deixe o peixe marinar por mais do que uns 2 minutos no leite de tigre antes de servir.
Não esprema demais o limão, pois, do contrário, você acaba espremendo junto aquela casca branca da fruta. E aí o seu líquido da marinada ficará amargo.
Receita do leite de tigre
Coloque 1 pedaço de 5mm gengibre fresco (cortado ao meio), 1 dente de alho pequeno (cortado ao meio), 4 ramos de coetro picados grosseiramente e o suco de oito limões em uma tigela, deixando em infusão por 5 minutos. Coe a mistura e adicione meia colher de chá de sal e duas colheres de chá de pasta de pimenta, misturando bem. Pode ser conservado na geladeira por até 4 horas.
Receita da pasta de pimenta
Coloque uma colher de sopa de óleo vegetal em uma panela de fundo grosso. Aqueça em fogo médio, acrescente 100g de pimenta (pode ser a dedo-de-moça, que é mais fácil de encontrar aqui no Brasil), picada grosseiramente, e meia cebola pequena bem picada. Refogue em fogo baixo por 10 minutos, mexendo.
Junte dois dentes de alho amassados e refogue por 5 minutos, até que tudo fique macio, mas sem dourar. Passe o conteúdo da panela em um processador até ficar homogêneo. Mantenha na geladeira.
Comidas típicas do México: guacamole
Entre as dicas de comidas típicas que eu estou listando neste post, a guacamole certamente é a mais versátil. Isso porque você pode consumir essa comida típica mexicana de várias formas, não só combinada com nachos, burritos ou tacos. Uma das formas que a gente mais consome guacamole aqui em casa é em wraps de frango grelhado temperado com páprica. Mas a guacamole pode fazer parte de uma salada ou um até de um hambúrguer. Vai da sua criatividade.
A minha guacamole
No início, eu fazia guacamole seguindo receitas de outras pessoas. Mas, depois de muita guacamole feita e servida, eu passei a essa comida típica do meu jeito. Mantenho todos os ingredientes básicos, mas vario as quantidades. Pra dizer a verdade, a minha guacamole eu faço meio no olhômetro mesmo.
Para preparar a guacamole, eu uso dois avocados (aqueles abacates pequenos, de casca mais escura), um tomate picado, uma cebola pequena picada, e limão, coentro, sal e pimenta do reino a gosto. Mas, se preferir mais picante, pode usar pimenta dedo-de-moça também.
Os avocados não podem estar muito maduros, já escurecidos por dentro. Abro as frutas e retiro a polpa, amassando com o garfo mesmo, para a guacamole ficar mais pedaçudinha. Misturo o tomate e a cebola, e tempero com sal e pimenta. Misturo o coentro (eu AMO coentro, então a minha medida é generosa) e depois o limão. A quantidade de limão depende do seu gosto – eu geralmente o suco de meio limão.
Pronto! Feita a guacamole, sirva imediatamente e, de preferência, não deixe sobrar. O melhor é sempre comer a guacamole fresquinha. Mas, se sobrar, pode guardar de um dia para o outro (no máximo) na geladeira – pode ser que fique com uma cor mais escura, mas isso é o normal de qualquer abacate, não vai afetar o gosto.
Comidas típicas dos Estados Unidos: panquecas americanas
As panquecas americanas são uma das comidas típicas que eu ainda não experimentei in loco, mas gosto muito de fazer em casa, principalmente nos finais de semana.
As panquecas americanas são muito simples de fazer e ficam uma delícia. Eu uso essa receita da Rita Lobo (eu uso muitas receitas dela, falando nisso), que é bem simples e rápida de fazer. Depois, eu costumo combinar as panquecas com mel, frutas vermelhas e açúcar de confeiteiro. E aí elas ficam bem lindas e fofinhas no café da manhã de domingo, como as da foto a seguir:
Mas você também pode fazer aquele tradicional café da manhã americano, com as panquecas acompanhadas de maple syrup (um xarope feito com a seiva de uma árvore típica do Canadá – tão típica que a sua folha está representada na bandeira canadense), ovos mexidos e bacon, tipo esse aí na foto abaixo:
Quer mais opções para experimentar essa comida típica? Então dá uma olhada na dica de panqueca americana com Nutella do blog Receitinhas e Viagens. Parece que fica uma delícia!
Comidas típicas do Portugal: bacalhau com natas
Eu tenho uma receita própria de bacalhau com natas, mas ela é meio “abrasileirada”, com ingredientes diferentes da receita típica de Portugal. Por isso, a receita que eu vou indicar aqui é da chef Pietra, do Pi&Mentas’ Cuisine, que foi aprender a fazer esse prato diretamente na fonte: durante uma viagem a Portugal, ela aproveitou para aprender algumas receitas típicas na casa de uma família portuguesa.
Ingredientes
- 400g de bacalhau desfiado
- 1Kg de batata inglesa
- 3 caixinhas de creme de leite
- 2 cebolas roxas pequenas
- 4 dentes de alho
- tempero verde
- queijo muçarela para gratinar (eu compro a mussarela em pedaço e depois ralo grosso – sai mais barato e eu acho que fica melhor pra gratinar)
- óleo vegetal
- sal, orégano e pimenta do reino a gosto
Modo de fazer
- Deixe o bacalhau de molho na água, dentro da geladeira, por cerca de três horas (eu geralmente compro o bacalhau em postas ou um pedaço do lombo; aí deixo de um dia para o outro, no mínimo, trocando a água umas 3 a 4 vezes, e desfio na hora de fazer o prato).
- Higienize as batatas e corte-as em cubos, sem descascar. Em uma forma com óleo, coloque as batatas e cubra com mais um pouco de óleo. Polvilhe sal sobre elas e leve para assar no forno já pré-aquecido em 200º, por cerca de 40 minutos.
- Escorra o bacalhau e ferva por cinco minutos, e depois reserve (é aqui que eu desfio o meu bacalhau).
- Em uma panela NÃO AQUECIDA, coloque o óleo e a cebola. Quando ela começar a dourar, junte o alho e, em seguida o bacalhau. Frite por 2 a 3 minutos e acrescente o creme de leite, desligando o fogo. Acerte o sal e junte o tempero verde a gosto.
- Em uma travessa, coloque as batatas assadas, o creme de bacalhau e polvilhe o queijo muçarela. Leve ao forno a 250º para gratinar.
Eu provei essa receita feita pela própria Pietra, em um dos workshops que ela costuma fazer na casa dela, aqui em Porto Alegre. Pena que a foto lá em cima não tem cheiro nem sabor, mas eu garanto que ficou uma delícia!
Comidas típicas da Itália: spaghetti alla carbonara
A carbonara é certamente uma das comidas típicas italianas mais populares no mundo. Mas, fora da Itália, poucos sabem fazer uma carbonara tipicamente italiana. Aquela só com pancetta, ovos e um bom queijo. Aquela que não leva creme algum, mas cujo molho é feito somente com as gemas do ovo. Confesso que eu mesma não tenho toda essa técnica. Mas eu sigo tentando fazer a carbonara perfeita (ou quase isso).
A receita a seguir não é minha, mas de um livro de receitas de comida romana que eu trouxe da Itália (deu pra perceber que um dos meus souvenirs de viagem preferido é trazer livros de receitas dos lugares que eu visito, né? Mas em outro post eu conto isso melhor pra vocês…). Pra completar a receita, eu acrescentei algumas dicas de outros livros de culinária italiana.
Ingredientes para seis pessoas
- 700g de spaghetti ou rigatoni (se preferir massa curta)
- 150g de guanciale (bochecha de porco curada) ou pancetta (barriga de porco curada), cortada em cubos (aqui no Brasil, pode fazer com o bacon comum mesmo, que é mais fácil de encontrar)
- 2 colheres de sopa de azeite
- 100 a 150g de queijo pecorino ou parmiggiano ralado
- 6 ovos inteiros
- sal e pimenta a gosto
Modo de preparo
Ferva a água para cozimento da massa. Quando a água ferver, acrescente sal, em quantidade suficiente para deixar a água “um pouco menos salgada que a água do mar”. Não acrescente óleo na água, pois dificulta a aderência do molho à massa.
Enquanto você cozinha a massa, em uma tigela grande, bata os ovos com o sal, a pimenta e o queijo, evitando que fiquem grumos. Depois, em uma panela, acrescente o óleo e refogue o bacon, até que fique macio (não deixe torrar). Quando a massa estiver al dente, escorra-a e jogue na panela do bacon, retirando-a do fogo. Depois coloque a massa com o bacon na tigela em que você tem a mistura de ovos e queijo. Mexa com cuidado e sirva imediatamente.
Você também pode fazer o contrário, colocando a mistura de ovos e queijo na panela da massa e do bacon. Mas faça isso fora do fogo, para que o ovo cozinhe sem solidificar – deve ficar um molhinho fino, sem pedacinhos de ovo cozido. Se for necessário, acrescente um pouco de água da massa, para não ressecar (você pode separar um pouco da água da massa antes de escorrê-la).
Comidas típicas do Marrocos: cuscuz marroquino
O cuscuz é uma das comidas mais típicas da gastronomia marroquina. No Marrocos, é um prato que as famílias marroquinas costumam comer às sextas-feiras ou em dias de celebração.
Essa é uma das comidas típicas que, além de eu não ter experimentado no lugar de origem, eu faço muito pouco em casa. Talvez porque, por aqui, a sêmola do cuscuz marroquino não seja um ingrediente tão comum, apesar de muito gostoso. Mas, procurando receitas de cuscuz marroquino, encontrei essa da Rita Lobo, no site Panelinha, que parece ser bem simples de fazer. E ainda é uma ótima opção para refeições sem carne.
Comidas típicas do Oriente Médio: homus
O homus, ou pasta de grão de bico, é um prato tradicional de vários países do Oriente Médio, como Líbano e Israel. Aqui no Brasil, voce encontra o homus em qualquer restaurante árabe. Apesar de gostar muito dessa pasta, confesso que é uma receita que eu nunca fiz na vida. Todas as vezes que comi homus foi em restaurantes árabes, combinado com outras iguarias como kibe cru, chancliche e tabule.
Mas, há uns dias atrás, vi esse prato lindo de homus no Instagram do blog Meu Rango do Dia e fiquei morrendo de vontade de experimentar. A receita completinha tá lá no blog dele.
Comidas típicas do Japão: sushi e sashimi
O sushi como conhecemos hoje, com a combinação de peixe cru e arroz, somente surgiu no século XIX. Originalmente, o termo sushi se referia ao método de conservação do peixe cru, que chegou ao Japão no século VIII. Hoje, ele é feito não só com peixe cru, mas com diversos ingredientes, como legumes e frutos do mar, por exemplo, que podem ser usados crus ou cozidos.
Eu adoro comida japonesa. Mas se tem uma coisa que decidi na vida é que nunca mais invento de fazer sushi em casa. Pra mim, a economia que se tem fazendo o seu próprio sushi, ao invés de pedir do restaurante, não vale a trabalheira que dá pra fazer. Então, eu deixo a feitura pra quem entende do negócio, até porque fazer sushi e sashimi exige uma certa técnica. Por isso, nem vou me atrever a indicar qualquer receita para esta comida típica.
Até porque o máximo que eu faço em casa hoje em dia é cortar umas fatias fininhas de salmão, atum e peixe branco (dependendo da disponibilidade de cada um) e servir com shoyu, gengibre e wasabi. Bem simples e rápido, e ótimo com um vinho branco ou rosé geladinho.
Uma última dica sobre comidas típicas
Se você quiser viajar ainda mais pelo mundo das comidas típicas, há inclusive um atlas gastronômico pra te ajudar. O site Taste Atlas mostra um sem fim de comidas típicas, e você pode pesquisar por país ou pelo nome do prato, pra onde ele é tradicionalmente consumido. Além de muito informativo, o site tem um visual super bacana e divertido!
Outra coisa: pesquisar sobre comidas típicas não se restringe à diversão, não. Sempre que você for fazer uma viagem para algum lugar que ainda não conheça, pesquise sobre a gastronomia local, sobre quais são as comidas típicas daquele país, quais são os ingredientes mais usados, quais são os hábitos alimentares e a qual história dos pratos mais tradicionais. Isso porque gastronomia também é cultura, e, mesmo que as comidas típicas não sejam o principal motivo das suas viagens, elas podem tornar seu roteiro muito mais rico e, claro, muito mais saboroso.
E aí, curtiu a volta ao mundo pelas comidas típicas? Tem alguma receitinha sua ou que você utilize pra indicar pra gente? Então deixa ali nos comentários!
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- Filmes sobre gastronomia, para os bons de garfo
Amo receitas do mundo inteiro, nos fazem viajar um pouquinho sem sair de casa, e mudar a rotina.
É verdade, Michelle! Também amo!😍
Que delicia esta seleção! Adorei cada uma das sugestões! Já me deu até água na boca! Adorei!
Obrigada, Itamar! Que bom que gostaste! 😊