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“Garfaditas!”

Garfadinhas direto dos nossos vizinhos hispano hablantes! No Uruguai, tem parrilla no balcão, enquanto que, na Argentina, tem carne cortada com a colher.

No La Brigada, em Buenos Aires, “cortar a carne com uma colher” não é só uma metáfora.

parrilla feira_san-telmo

Em Buenos Aires, um dos passeios obrigatórios pra quem gosta de feirinhas de rua é a Feira de San Telmo, que ocorre aos domingos, em um dos bairros mais tradicionais da capital argentina. Lá rola meio de tudo, de artesanato hippie a antiguidades. Se você é adepto das feiras de rua, vale a pena furungar nas centenas de banquinhas espalhadas pelo bairro.

Mas, depois da feirinha, na hora da fome, San Telmo tem várias opções para almoço. Há diversas opções para experimentar um bom assado argentino. E aí não há como deixar de recomendar uma ida ao La Brigada (mesmo que o resto do mundo já tenha feito).

O lugar é um dos clássicos de Buenos Aires. Talvez valha mais pela experiência do que pela comida em si. Mas, principalmente, se for sua primeira vez em na capital argentina, por um motivo ou outro, com certeza vale a pena. Porque não é sempre que você pode ver o garçom cortar a carne com uma colher. E pode ser qualquer corte de carne que você escolher. Certamente eu, com uma faca, não tenho tanta facilidade para cortar um asado de tira quanto o garçom com aquela colher. Tudo isso enquanto você bebe uma taça de Malbec ou um copo de Quilmes.

Além disso, para os amantes do futebol, o lugar é um santuário. Há camisas, bandeiras, flâmulas e mantas, de inúmero times de futebol do mundo, espalhadas pelas paredes e pelo teto do restaurante. Tente encontrar o seu. =)

Mais informações sobre o La Brigada você encontra aqui.

Parrilla uruguaia no Mercado del Puerto, em Montevidéu.

Antes de tudo, aviso que esta é uma indicação nada imparcial. Sou uma apaixonada pelo Uruguai. A organização, a educação das pessoas, as boas estradas e a gastronomia de primeira são algumas das coisas que arrebataram um lugarzinho no meu coração para o esse país.

Primeiro, a cidade.

A capital, Montevidéu, é relativamente pequena, organizada, e super fácil de ser explorada. Dá tranquilamente pra andar a pé e fazer os deslocamentos mais longos de táxi sem gastar uma fortuna, principalmente se você estiver em grupo.

Qualquer roteiro por Montevidéu, deve incluir uma perambulação pela Ciudad Vieja, o bairro mais antigo da capital uruguaia. Foi a partir dela que a cidade se desenvolveu, tendo como monumento mais icônico a Puerta de la Ciudadela. A construção era o portão da antiga cidade, que, até 1829, era cercada por um muro, que a protegia de invasões.

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Agora, a parrilla.

E, da mesma forma, experimentar a parrilla uruguaia também deve estar no roteiro. Seja você carnívoro ou não. Isso porque há uma série de acompanhamentos que são tão deliciosos quanto a carne.

Nesse ponto, o Mercado del Puerto oferece várias opções. Em várias você pode, inclusive, sentar no balcão e assistir sua parrilla sendo preparada.

Há quem diga que há outras parrillas melhores na cidade, que o preço no Mercado não compensa. Entretanto, apesar de sempre procurar lugares mais “nativos” (como, por exemplo, esses aqui), reconheço que há lugares bem turísticos que valem a visita. E o Mercado del Puerto é um deles, principalmente se for sua primeira vez na cidade.

Na nossa ida, escolhemos o El Palenque, que é um dos restaurantes mais tradicionais por ali. Só não foi possível sentar no balcão. É que ninguém se animou a sentar em frente ao fogo com um verão de quase 40 graus do lado de fora.

Leia mais: Deguste Montevidéu em três garfadas

E deixa eu falar sobre os cubiertos…

Em Montevidéu, os restaurantes cobram los cubiertos. Acho que em Buenos Aires também é assim. É uma taxa sobre o pãozinho e a manteiga, e, além deles, a arrumação da mesa. Isso mesmo: uma taxa sobre a toalha, os pratos, os talheres, os copos e o fato de uma pessoa arrumar tudo isso bonitinho pra você. Não é a mesma coisa que propina, que é a “gorjeta” do garçom (os “10% do serviço”), e é facultativa. Pagar o cubierto é obrigatório.

Só que eu não sabia disso. Achava que era um valor sobre os pãezinhos servidos assim que a gente senta na mesa. Assim como o couvert servido nos restaurantes daqui, que você pode recusar e não vai ser cobrado.

Não façam como eu, minha gente.

E, em função desse desconhecimento, em um determinado restaurante, pedi para o gerente retirar o valor conta, já que  tínhamos recusado os pãezinhos. O gerente, educadamente, me explicou o que eram exatamente los cubiertos, mas, mais educadamente ainda, retirou o valor da nossa conta mesmo assim. E eu, “amarelamente” sorrindo, agradeci a gentileza. Mas fiquei me sentindo a turista mala e desinformada arrumando confusão na hora de fechar a conta.

Não acho que cobrar o set up da mesa seja uma coisa justa e necessária. Acho que isso é um custo que já deveria estar embutido no valor dos produtos vendidos. Porque não tem como comer em um restaurante sem talheres, por exemplo. Aí o preço do produto seria maior ou menor conforme o que é oferecido pelo restaurante junto com a comida.

Mas, enfim, se é uma prática local, e amplamente aceita, pelo que percebi, a alternativa não é reclamar na hora de pagar a conta, mas sim perguntar antes se cobram os cubiertos. E aí, se não quiser pagar mesmo, escolher algum restaurante que não cobre.

Mas errando a gente aprende, não?

E você, tem alguma dica da argentina ou do Uruguai pra dar pra gente? Comenta aí!

Aqui no blog tem mais dicas de onde comer em Montevidéu. Dá uma olhada aqui neste post!

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