Você não precisa de muitos motivos pra viajar para o Peru. Apenas cinco, eu diria, que vão desde lugares históricos até a deliciosa comida peruana. Aposto que você, depois de ler este post, vai querer comprar uma passagem pra lá imediatamente!
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Por que viajar para o Peru: pelos lugares históricos
Cusco
Segundo Garcilaso de la Vega, escritor peruano do século XVI, filho de um militar espanhol e uma princesa inca, o nome Cusco (Qosqo, em quechua) quer dizer “umbigo do mundo”.
Antiga capital do imperio inca, Cusco foi invadida pelos espanhóis em 1533. Os invasores ficaram espantados com a organização e a riqueza da cidade sagrada dos Incas. Sob o governo do imperador inca Pachacutec, a cidade passou por um grande desenvolvimento urbano. Nessa reconstrução, foi dada a ela a forma de um puma, sendo que a cabeça seria a fortaleza de Sacsayhuaman, e o coração, o templo de Qoricancha, o mais importante para os incas.
Aliás, o puma, junto com a serpente e o condor, formam uma trilogia muito presente na cultura inca. Esses animais representavam a visão que os incas tinham do mundo. Para eles, o mundo foi dividido em três planos, cada um representado por um animal: o condor representava o mundo superior (deuses); o puma, o mundo terreno; e a serpente, o mundo dos mortos.
Cusco hoje
A 3.350 m acima do nível do mar, Cusco hoje é a principal base para quem viaja para o Peru para visitar Machu Picchu. A chegada à cidade precisa ser feita com calma, até você se acostumar com os efeitos da altitude. Para amenizar o soroche (“mal de altitude”), aproveite o chá de coca que há em abundância em todos os hotéis da cidade.
Em Cusco, os visitantes tem a oportunidade de conhecer não só a história do povo inca, mas, principalmente, a fusão entre a cultura indígena e a dos colonizadores espanhóis. Uma das coisas que mais impressionam em Cusco é a dominação da cultura espanhola sobre a inca, o que fica evidente ao se visitar, por exemplo, a Iglesia de de Santo Domingo, que foi construída sobre as ruínas de Qoricancha. Além disso, a Plaza de Armas abriga apenas templos católicos.
A vida turística de Cusco gira em torno da belíssima Plaza de Armas. Dali, é possível alcançar praticamente todos os pontos turísticos da cidade, muitos dos quais estão incluídos em um único boleto turístico. Você encontra este boleto no escritório central do Comitê de Serviços Turísticos de Cusco, na Av. Sol, bem próximo da Plaza de Armas.
Arredores de Cusco
Uma das vantagens de adquirir o boleto turístico em Cusco é que ele inclui a entrada nas ruínas nos arredores da cidade. Ao norte da cidade, você encontra Sacsayhuaman, Puka Pukara, Tambomachay e Qénqo. Sacsayhuaman era, ao mesmo tempo, fortaleza e templo de adoração e saccrifícios. No desenho da cidade de Cusco, Sacsayhuaman seria a “cabeça do puma”. Bem próximo dali está Qenqo, um misterioso santuário indígena, cheio de símbolos até hoje não decifrados completamente. Como os incas não possuíam registros escritos, a história e significado de cada lugar acaba dependendo da interpretação desses símbolos pelos pesquisadores, bem como de relatos de antepassados incas.
Ainda mais ao norte, estão as ruínas de Tambomachay, que era um local de relaxamento e retiro espiritual para os incas, com várias fontes de água, e Puca Pucara, a “fortaleza roja”, quer servia de centro de observação e controle do território.
Valle Sagrado
Ainda que, para muitos turistas, Machu Picchu ainda seja o principal, se não o único, motivo para viajar para o Peru, o país tem muito, mas muito mais coisas a mostrar quando o assunto são sítios históricos.
Sem dúvida, Machu Picchu não tem comparação possível dentro do país. Mas o restante do Valle Sagrado dos incas também é fantástico. Você pode alugar um carro ou contratar um táxi para fazer o passeio. Nós contratamos um táxi e aproveitamos a ida de Cusco para Ollantaytambo (onde pegaríamos o trem para Águas Calientes) para fazer o passeio. Assim, o tour pelo Valle Sagrado também nos serviu de transfer.
Pisac
Partindo de Cusco, Pisac é onde se inicia o Valle Sagrado. As ruínas da cidade inca situam-se no alto de uma montanha, acima do povoado de mesmo nome. A parte central do conjunto arqueológico também reproduz a forma de um condor, assim como a cidade de Machu Picchu. A caminhada pelas ruínas exige um certo de esfoço e cuidado, já que há subidas um pouco mais íngremes.
Salineras de Maras
Em Maras, você vai visitar as salineras, onde os peruanos produzem sal, desde o tempo dos incas, aproveitando a água quante e salgada que desce da montanha. Ela vai enchendo cada um dos tanques por meio de pequenas canaletas, para que, após a evaporação, se extraia o sal. Mas isso somente é feito depois de terminada a estação das chuvas (que vai até abril). Além disso, somente moradores da comunidade de Maras é que podem possuir os tanques de sal, que vão passando de pai para filho.
Chinchero
O centro histórico do povoado de Chinchero combina ruínas incas com edifícios coloniais, como a Iglesia Colonial. Além disso, se você estiver lá em um domingo, vai poder aproveitar feira da cidade, com os artesãos vestidos em roupas típicas.
Outra atividade bacana para fazer na cidade é conhecer algum dos textiles, locais onde se produzem artesanalmente os tecidos incas, com lãs de ovelha e alpaca. As artesãs mostram todo o processo de fabricação dos tecidos, inclusive a limpeza e coloração das lãs, ambas feitas com produtos naturais, como raízes e sementes.
Moray
O conjunto arqueológico de Moray é um dos lugares mais intrigantes do Valle Sagrado. O local era utilizado pelos incas como um laboratório agrícola. É formado por plataformas concêntricas, construídas utilizando a depressão natural do solo. A profundidade das plataformas chega a 150 metros, sendo que a diferença média de temperatura entre o nível mais profundo e a superfície é de até 5ºC. Assim, os incas podiam testar a produção de diversas espécies de plantas.
Isso explica porque esse povo fantástico possuía um avançadíssimo conhecimento da agricultura. Não à toa, o Peru, hoje, possui uma infinidade de variedades de produtos agrícolas. Por exemplo, o país possui mais de três mil variedades de batata, além de mais de 50 tipos de milho. Nenhum lugar no mundo tem tantas variedades deste último. Aliás, segundo um guia peruano que nos conduziu por Saqsaywaman, em Cusco, o nome “Lima”, em quéchua, quer dizer “agricultura variada”.
Ollantaytambo
Se você pensa que Ollantaytambo é apenas a cidade de onde partem os trens para Aguas Calientes, você está redondamente enganado. Isso porque Ollantaytambo é nada menos que um dos maiores complexos arqueológicos do Peru, com cerca de 600 hectares de extensão. Cercada por montanhas, a cidade possui o que, pra mim, é o santuário inca mais bonito, depois de Machu Picchu.
As ruínas na parte central da cidade serviram tanto como templo quanto como fortaleza. Elas ficam no alto de 17 plataformas, que se alongam pelo flanco da montanha Tamboqasa, tomando a forma de uma lhama quando vistas do alto.
Machu Picchu
A “cidade perdida” dos Incas é, por si só, um motivo suficiente para viajar para o Peru. Ela foi apresentada ao mundo quando o pesquisador americano Hiram Birgham a descobriu, em 1911. Até então, a cidade permaneceu “perdida” por três séculos, sem que ninguém, nem mesmo os nativos que viviam na região, soubessem da sua existência. Os conquistadores espanhóis também nunca a encontraram. E, quando a cidade foi descoberta, ninguém soube como chamá-la, já que inexistem registros escritos da civilização inca. Assim, deu-se às ruínas o nome da montanha onde elas ficam: Machu Picchu, que, em quéchua, quer dizer “montaña vieja”.
A cidade, se vista do alto de Huayna Picchu (a “montaña joven”, em quéchua), a cidade inca tem a forma de um condor, que é um dos elementos daquela trilogia utilizada pelos incas para explicar o mundo, junto com a serpente e o puma.
Visita a Machu Picchu
Hoje, as ruínas de Machu Picchu são certamente o local mais visitado do Peru. Em 1983, foram declaradas Patrimônio da Humanidade pela UNESCO. Para visitá-las, você precisa ir até o povoado de Aguas Calientes, que fica ao pé da montanha. De lá, você pode chegar a Machu Picchu pegando um dos micro-ônibus que saem mais ou menos a cada 10 minutos, a partir das 5h30 da manhã. Ou, se tiver preparo físico, você pode chegar lá pela Trilha Inca ou por outras trilhas alternativas, como a da Montanha Salkantay.
Além disso, para visitar a cidade, é necessario adquirir o ingresso com antecedência pelo site oficial do Ministério da Cultura peruano. Os ingressos possuem horários pré-determinados e você só vai conseguir ingressar nas ruínas no horário para o qual você adquiriu seu ingresso. A antecedência é importante porque Machu Picchu somente pode receber um número limitado de visitantes por dia, e, assim, você garante que haverá disponibilidade para o horário que você pretende visitar a cidade.
A visita a Machu Picchu pode ser feita percorrendo-se três circuitos diversos. Mas saiba que, independentemente de qual circuito você escolher, você deverá segui-lo até o final, saindo do parque. Não é possível fazer mais de um circuito na mesma visita, a não ser que você saia do parque e entre novamente. Mas, pelas regras agora vigentes, para cada entrada, você precisará comprar um novo ingresso. Além disso, agora é obrigatória a contratação de um guia para acompanhá-lo na visita. Os guias podem ser contratados na entrada do parque mesmo.
Por que viajar para o Peru: pela história dos povos indígenas
O território peruano foi povoado por dezenas de diferentes povos indígenas, sendo que o primeiro registro humano data de 16.000 A.C. No entanto, os incas imperaram apenas durante os últimos 150 anos dos mais de 10 mil anos de desenvolvimento cultural do Peru, antes da invasão espanhola.
Mas, mesmo tendo sido talvez o povo indígena que menos tempo reinou naquele território, a civilização inca foi a que teve maior importância e grandiosidade. Os incas deixaram um vasto legado de cultura e tecnologia. Eram um povo tão avançado que deixaram impressionados os invasores espanhóis, que, ao adentrarem em Cusco, a capital do império inca, se depararam com grande riqueza e desenvolvimento.
O império inca chegou a ter 20 milhões de habitantes. Apesar de não terem dominado a escrita, desenvolveram técnicas de tecelagem, cerâmica e metalurgia. Além disso, os incas eram exímios agricultores, e desenvolveram técnicas bem avançadas, reveladas, por exemplo, no sítio arqueológico de Moray, no Valle Sagrado, que era um laboratório agrícola.
Toda a pujança dos incas perdurou até a chegada dos espanhóis, que, até meados do século XVI, já haviam subjugado violentamente a América inteira. Os invasores aproveitaram-se do desconhecimento, pelos índios, da pólvora e do cavalo, além das disputas entre tribos incas rivais. No Peru, a dominação espanhola foi facilitada pela disputa entre Atahualpa e Huascar, filhos do último imperador inca, Huayna Cápac. A partir daí, os espanhóis não só extraíram todas as riquezas existentes naquele território, como impuseram, pela força, sua cultura, costumes e religião.
Ao viajar para o Peru, é possível entender como se formou o território e a população peruanos. E, com isso, é possível ter uma ideia da violência da colonização espanhola, que dizimou um povo e faz desaparecer boa parte das suas construções, dos seus templos e dos seus costumes.
Onde conhecer a história dos povos indígenas
Boa parte da história dos povos antigos no Peru está no Museo Larco, em Lima, que abriga milhares de peças, entre cerâmicas, tecidos, metais e quadros. Elas contam milênios de história do país, desde muito antes dos incas. O museu abre todos os dias, das 9h às 22h, e o ingresso custa 30 soles.
Por que viajar para o Peru: pelas belezas naturais do país
O Peru é um país riquíssimo em belezas naturais. Isso já pode ser percebido na orla de Lima, já que a cidade fica sobre uma falésia: os paredões da orla dão um tom dramático à vista. E, sobre eles, fica o Malecón de Miraflores, que é um belíssimo parque de 5 Km de extensão sobre as barrancas. “Malecón”, em espanhol, significa “paredão”. No caso, o paredão entre a cidade e o Oceano Pacífico, o que se traduz em vistas fantásticas.
Além disso, a capital peruana ainda tem o pôr do sol no Oceano Pacífico, que é belíssimo. Vale muito a pena ir até o bairro de Barranco, passar pela Puente de los Suspiros e seguir pela “bajada para baño”, que é o caminho para se chegar até a praia. Lá, você vai vai poder apreciar um dos pores do sol mais bonitos que eu já vi.
Saindo da capital, no departamento de Cusco, você encontra o rio Urubamba, que serpenteia por entre as montanhas do Valle Sagrado, passando inclusive ao pé de Machu Picchu. Quando fizer o trajeto de trem até Aguas Calientes, olhe pela janela e veja o rio acompanhar sua viagem.
Além disso, a região é cheia de vales e montanhas belíssimos, sendo os mais fantásticos os que circundam Machu Picchu. Ao subir até a cidade perdida dos incas, você fica maravilhado não só com as ruínas, mas também com o entorno. Olhar para baixo chega até a dar uma vertigem, mas a vista vale toda a tontura que você possa sentir.
Por que viajar para o Peru: pelo povo peruano
Outro ótimo motivo para viajar para o Peru é o seu povo. O país tem mais de 30 milhões de habitantes, sendo que quase a metade é de origem indígena. É uma gente educada, acolhedora, que trata os visitantes com atenção e simpatia. Em nenhum momento dos dias que passamos no Peru fomos tratados com má educação ou mau humor. Nem mesmo nas zonas mais turísticas.
Por que viajar para o Peru: pela gastronomia peruana
E, para terminar, temos mais um forte motivo para viajar para o Peru: a gastronomia peruana. Pra mim, esse é um dos motivos mais convincentes.
Já faz algum tempo que a gastronomia peruana vem dominando o cenário mundial. Em 2018, o restaurante Maido, de Lima, foi eleito o melhor da América Latina, pelo segundo ano consecutivo. Em segundo lugar ficou o Central, também de Lima, que já havia ocupado a mesma posição na escolha do ano passado. Além deles, o Peru ainda teve mais um restaurante entre os dez melhores: o Astrid y Gastón, que já foi o líder do ranking em 2013. Aliás, desde que o início da premiação, em 2013, os peruanos sempre estiveram na liderança: o Astrid em 2013, o Central nos três anos seguintes e o Maido nos últimos dois anos.
Onde comer em Lima
Mas, além dos restaurantes mais badalados, o Peru tem outros tantos bons lugares para comer. Em Lima, há o Rafael, que é simples, sóbrio, mas aconchegante. E a comida é muito boa, com vários pratos e ingredientes típicos. O ceviche de linguado, que pedimos como entrada, foi um dos melhores que provei em Lima, se não o melhor.
Além do Rafael, Lima também tem o Isolina Taberna Peruana, que fica em um casarão antigo em Barranco, com mesas de madeira e louças antigas. Tem a maior cara de casa de vó. Na cidade, você ainda vai poder comer no La Piquería, que fica em no bairro de Surquillo. Lá, escolhe-se o pescado de acordo com o peso, dentre as opções do dia. Essas opções são limitadas, tanto em tipos de peixes, quanto em quantidade. Do pescado escolhido, geralmente são feitos três pratos: ceviche, jalea (peixe frito) e sudado (caldo de peixe).
Se quiser saber mais sobre onde comer em Lima, tem este outro post aqui.
Onde comer em Cusco
Cusco também tem várias ótimas opções para experimentar a gastronomia peruana. Por exemplo, o Chicha é outro dos restaurantes do famoso chef Gastón Acurio. É focado na comida regional, utilizando insumos de produtores da região. Fica na Plaza Regocijo, que fica bem próxima da Plaza de Armas, a principal de Cusco. Outra boa opção é o Morena Peruvian Kitchen, cujo cardápio é recheado de clássicos da cozinha peruana: ceviche, lomo saltado, causas. Além disso, a decoração do restaurante, assim como os pratos, tem um colorido bem peruano.
Pra ver mais opções de onde comer em Cusco, você pode dar uma olhadinha neste outro post aqui do blog.
Quando viajar para o Peru
Se você já está convencido a viajar para o Peru, antes de comprar sua passagem, saiba que Lima pode ser visitada o ano inteiro, já que praticamente não chove na cidade. Pra você ter uma ideia, a média anual de chuva em Lima é de 10mm por ano. De outro lado, é melhor não visitar a região de Cusco no verão, entre os meses de dezembro e março, já que é a época das chuvas. Dependendo da quantidade de chuva, a estrada de ferro até Machu Picchu pode até ficar interditada.
Então, o ideal é você programar sua viagem para o período entre abril e novembro. Mas lembre-se que os meses de julho e agosto são de férias escolares na Europa, o que significa aquele aumento considerável na quantidade de turistas, principalmente em Machu Picchu.
E, pra você, qual é o principal motivo para viajar para o Peru? Compartilha aí com a gente!
Leia também
Roteiro pelo Peru com o essencial para quem vai pela primeira vez
Lugares imperdíveis para comer em Lima
Roteiro de quatro dias pela capital peruana
Onde experimentar a gastronomia peruana em Cusco
Pratos típicos do Peru: o ceviche peruano
E se liga!
Informações básicas para viajar para o Peru
Vistos
Viajar para o Peru fica mais fácil para os brasileiros, em função da desnecessidade de vistos. É necessário apenas ter o passaporte válido por, no mínimo, seis meses a partir da data de saida do território peruano.
Vacinas
De outro lado, a vacina contra a febre amarela não é obrigatória (ainda), mas é recomendada. Principalmente pra quem vai visitar pontos fora dos centros urbanos (como Macchu Picchu, por exemplo). Como nós já tínhamos feito as vacinas e obtido o certificado internacional quando viajamos para a Austrália, em 2017, isso não foi uma preocupação. Levamos as nossas carteirinhas por garantia, até porque os certificados emitidos após 2015 têm validade vitalícia (faz a vacina uma vez, emite o certificado e não precisa mais se preocupar).
Então, tendo em vista que você precisa fazer a vacina no mínimo 10 dias antes de embarcar, vale a pena fazê-la ainda que você não tenha ainda a viagem marcada. Melhor prevenir do que perder a viagem porque não fez a vacina.
Para mais informações, você pode consultar o site do Ministério das Relações Exteriores. Tem também este post do Viaje na Viagem, que dá mais instruções sobre a vacina da febre amarela.
Hospedagem
Lima
O bairro de Miraflores é o lugar onde a maioria dos turistas prefere se hospedar, pois é o bairro mais bem localizado prara visitar as principais atrações de Lima. Nós, de outro lado, ficamos hospedados no bairros de San Isidro, que certamente é outra ótima opção em Lima, próxima de Miraflores. É um bairro super agradável e bem menos movimentado, turisticamente falando.
Se quiser encontrar hospedagens nessa região, o Booking.com tem várias opções, entre hotéis, apartamentos e outros, e muitas com cancelamento grátis e que não requerem pré-pagamento. Além disso, as avaliações das hospedagens são bem confiáveis, já que são feitas somente por hóspedes reais. Pra encontrar uma hospedagem bacana, é só você clicar neste link, ou neste outro aqui. E, assim, você também ajuda na manutenção do blog, sem qualquer custo adicional. Leia mais sobre isso aqui neste post.
Cusco
Uma coisa a ser observada na hora de escolher sua hospedagem em Cusco é a localização. Isso porque a região do centro histórico de Cusco não é totalmente plana, sendo que algumas hospedagens ficam em lugares mais íngremes. E o sobe e desce das ladeiras certamente é mais sacrificante quando se está a cerca de 3400m de altitude.
Nós ficamos hospedados no Tierra Viva Cusco Saphi, que fica numa área totalmente plana, a poucos metros da Plaza de Armas. Além disso, o hotel tem bons quartos e um ótimo café da manhã. Se quiser fazer sua reserva, pode clicar neste link aqui. Ou então dá uma olhada nas outras opções de hospedagem no Booking.com. Há várias com cancelamento grátis e muito bem avaliadas por hóspedes reais.
Valle Sagrado
Talvez a melhor base para se hospedar no Valle Sagrado seja Ollantaytambo, pois a cidade, além de ser uma graça, é de onde partem os trens para Machu Picchu. Nós nos hospedamos no Kamma Guest House, que é bem próximo das princípais ruínas incas e do centro da cidade. Além disso, a partir dele é bem fácil chegar a estação de trem. Ele está no Booking.com com ótima avaliação, e você pode fazer sua reserva por este link aqui.
Águas Calientes
Águas Calientes é o povoado que serve de base pra quem vai subir a montanha para conhecer Machu Picchu. Há uma oferta grande de hospedagens, para os mais variados gostos e bolsos. Nós ficamos hospedados no Casa Andina Standard Machu Picchu, que fica bem próximo da estação de trem e do ponto de partida dos ônibus para subir a montanha. O hotel é ótimo, com quartos simples, mas bem confortáveis. Além disso, a avaliação dele no Booking.com é muito boa – você pode reservá-lo por este link aqui.
Aluguel de carro
Se você quiser alugar um carro para rodar pelo Peru, pode garantir uns descontos fazendo a reserva online. A Rentcars.com sempre tem uns preços bacanas, com uma centena de opções de locadoras. Você pode fazer sua reserva clicando no banner abaixo ou pela caixa de pesquisa na barra lateral do blog.
Livros e guias de viagem
Para organizar a nossa viagem pelo Peru, eu utilizei, como de costume, além de dicas de outros blogs, o guia de viagem do Peru da Lonely Planet. Esses guias são sempre uma mão na roda pra montar o roteiro base da viagem. O guia está à venda na Amazon, tanto na versão física, quanto na versão digital, para o Kindle. Para adquiri-lo, é só clicar neste link aqui.
Se você curte história, o livro La Ciudad Perdida de los Incas, do Hiram Birgham, informações detalhadas sobre Machu Picchu e o povo inca. Muitas das informações que você leu neste post foram tiradas dele.
Além disso, um dos melhores motivos para visitar o Peru é a sua gastronomia. E se, depois de voltar, você quiser matar a saudade dos sabores peruanos, o Gaston Acurio, o chef do Astrid y Gaston, tem um livro bem legal com centenas de receitas típicas peruanas. A ideia do livro é ensinar receitas que todo mundo pode fazer em casa. Pra quem gosta de se arriscar nas panelas, é bem bacana. E você pode adquiri-lo clicando neste link.
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